Este é o título do filme que vi no passado sábado!
Já há algum tempo que não ria tanto com um filme, e confesso que talvez ainda tivesse rido mais não tivesse eu decidido ír à sessão da meia-noite, e estar praticamente a dormir em pé a fazer tempo para ír ver o dito cujo.
É claro que depois de te começado, lá abri a pestana e até me diverti.
O filme é de facto bastante engraçado, com cenas hilariantes, mas rir à gargalhada numa sala quase vazia não tem a mesma piada... Conseguia destinguir as minhas gargalhada, já que não éramos assim tantos, acho que me fez sentir um pouco "self conscious", como se estivesse com as minhas gargalhadas a perturbar o sono de alguém.
Cheguei à conclusão que já não tenho idade para estas incursões pelo cinema noite a dentro.
O que se passou foi que como ultimamente (já nem sei bem há quantos milhares de horas) passo os meu dias agarrada ao computador a fazer uma bendita de uma tradução, quando chega a minha quase única folga quinzenal, decidi que no sábado a partir da tarde tinha de fazer tudo o que tinha para fazer e também espairecer e divertir-me.
Conclusão da história, passei a tarde à procura de una artigos que tinha de comprar; de uma prenda de anos que não comprei, e só consegui ír ao cinema a essa hora, porque aqui a menina enfiou na cabeça que tinha que ír ver este fime. Então não estou encafuada entre quatro paredes cinco dias por semana, não sei quantas horas?! Tenho que me divertir!!!
Fiquei estafada! A diversão cansa, lol.
Bem, mas apesar de ter visto o filme a horas impróprias não afectou a minha percepção do mesmo e óbvio que tive que tirar as minhas elações (já cá faltavam).
É um filme levezinho e bem disposto que fala da necessidade que muito tempos de tentar recuperar o passado, ou então dar mais uma oportunidade. Tentar viver uma história que nunca ficou bem terminada.
Penso que no fundo todos necessitamos de "closure"; o tal ponto final. Para que não se pense mais em ses e talvez.
Por isso defendo que não devem ficar áreas cinzentas no final de uma relação.
Deverá ficar tudo preto no branco.
Pode até ser mais doloroso, mas é mais eficaz e a longo prazo demonstrar-se-á menos doloroso, porque não ficam incertezas, dúvidas, não ficamos a pensar no que teria acontecidose; em quais foram as motivações que levaram a, e enfim...
Defendo o corte limpo e preciso do bisturí em vez do esgaçar de um rasgão.
É como na depilação a cera, todas nós (principalmente as mulheres) sabemos que se puxarmos de uma vez doi muito mas a dor termina mais depressa que se formos puxando aos pouquinhos.
Assim é o terminar de uma relação. Nada como um corte definitivo, olhos nos olhos, sem margens para dúvidas.
Aconselho a quem pretender dar umas gargalhadas bem dadas!!
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