Acho que esta foi uma das frases que mais ouvi esta semana.
Hoje é o último dia da semana passada na praia e como não tenho sono resolvi vir aqui dar um arzinho da minha graça, para que saibam que ainda estou por aqui.
Durante toda a semana senti-me alternadamente como a fada madrinha e a bruxa má de um qualquer conto de fadas, isto ao sabor dos humores do meu rapazote.
É injusto ter de ír ao café de manhã; é injusto não comprar um brinquedo por dia; é injusto ter de ír dormir à noite; é injusto não poder ficar dentro de água até dissolver...
Realmente a vida é mesmo muito injusta.
E eu que só queria aproveitar as férias para descansar, lol.
Injusto mesmo é ter de ver este ( e outros) videos várias vezes ao dia... Ok, gostei do filme, mas acho que já estou um bocadinho enjoada.
De qualquer modo não trocava uma semana cheia de injustiças como esta na companhia do meu piolhito por nada no Mundo.
De volta ao Mundo do trabalho, e desta é que é de vez, porque as férias - esses dias idealizados e tão desejados, terminaram.
Infelizmente que terminaram.
Felizmente que existiram.
E estes últimos cinco dias de férias tiveram o infinito poder de me fazer esquecer tudo e quase todos, e assim conseguir recuperar energias para uma nova etapa.
Decidi encarar esta rentrée como um recomeço e não como apenas a continuação de mais semanas e semanas de trabalho.
Quase como que uma resolução de Pós-férias (na continuação das minhas resoluções de Ano Novo - ou melhor, passar os olhos por essas mesmas e ver o que falta fazer, ou se será que já fiz alguma das coisas que me tinha prometido).
Aqui ficam as minhas resoluções de Pós-férias/Ano Novo (afinal continuam a ter que ser as mesmas - LOL):
"É uma lojinha onde nunca entra um raio de Sol. Imagine um negócio de família que envolve a venda de todos os ingredientes possíveis para a prática do suicídio, nas suas mais diversas formas. Corda, pistolas, facas, venenos e toda uma panóplia de produtos mortíferos. São cinco as personagens que compõem esta família atípica que gere a loja há várias gerações: os pais, profissionais, comerciantes; o filho primogénito, deprimido crónico mas extremamente criativo no seu domínio; a irmã, exemplo típico da adolescente inadaptada; e finalmente o irmão mais novo, verdadeiro grão de areia na engrenagem deste comércio lúgubre: é que ele se atreve a sorrir e a ser… optimista. Com uma ambiência digna de um filme de Tim Burton, A Loja dos Suicídios é uma comédia negra futurista que invoca o grande adversário da família Tuvache e do seu sinistro empreendimento: a alegria."
Comprei este livro porque apesar de ter dois para as minhas férias, acabei por deixar o "Enzo" em casa.
Não pensei que conseguisse ler um livro todo numa semana, já que o meu filhote habitualmente requer a minha atenção intensivamente...
No entanto, terminei o "Proposta Indecente" e vi-me completamente despida (metaforicamente falando), sim porque não ter nada para ler equivale a esquecer-me de colocar o relógio no pulso de manhã - fico todo o dia com a sensação de que estou despida.
Comprei-o porque uma amiga já o tinha lido e me deixou curiosa.
É realmente (um dos comentários da contracapa) uma pérola de humor negro.
Nunca tinha lido nada deste autor.
Gostei, apesar de não ser o meu tipo de leitura favorito.
Talvez por o meu humor não ser negro o suficiente...LOL.
"Ellen, tal como a sua melhor amiga afirma, teve nas mãos aquilo com que metade das esposas americanas sonha. O seu marido disse-lhe para arranjar um amante. Com o marido executivo, os filhos e a lida da casa a mantê-la ocupada, a paixão nunca fora uma prioridade para si. Pelo contrário, o marido conseguiu arranjar tempo para isso na sua agenda - com outras mulheres. Agora, ele quer que Ellen acredite que as suas aventuras irreflectidas não foram nada mais do que "simplesmente sexo". Na verdade, está tão desesperado a tentar provar-lhe o seu ponto de vista que a desafiou a descobrir por ela própria. Após tantos anos, Ellen vai trazer as suas técnicas de sedução enferrujadas e seguir a sua melhor amiga de espirito livre para um mundo que pensava ter deixado para trás no altar. Pode ter perdido toda a fé no seu casamento, mas está prestes a descobrir algo em si própria. E aquilo que começa por ser "Simplesmente Sexo" pode acabar por ser uma segunda oportunidade para encontrar algo melhor…"
Mais uma história sobre o tema dos casamentos falhados; sobre a traição; e sobre as relações de "só sexo" que fazem parte da realidade da sociedade actual.