E aqui estou eu sem saber muito bem por onde começar a escrever este post.
Já pensei em tantas coisas que aqui queria escrever que agora estou a ter dificuldade em começar...
Começo por dizer que estou no meu fim-de-semana de retiro espiritual, onde? Na Ericeira, claro!
Este fim-de-semana foi pensado a dois e acabei por vir sózinha, porque EU tinha que vir. Porque estava a precisar dos ares da Ericeira para descansar, dormir e não ter horários para nada.
Nada como este vento para me clarificar as idéias e este sol para me recarregar baterias.
Já não sei se sou eu que venho para a Ericeira sempre que preciso de pensar se são os ares da Ericeira que me revolvem os pensamentos.
Acho que é principalmente o facto de estar sózinha comigo, com todo o tempo do Mundo para dele desfrutar a meu bel prazer, sem interferências de ninguém, que me liberta o pensamento.
Mais uma vez nada acontece por acaso, e ainda bem que vim sózinha, pois caso tivesse vindo acompanhada não poderia ter retirado as lições que daqui levo.
Primeiro, quiz a o Destino que aqui tivesse vindo encontrar uma pessoa que fez parte da minha vida durante um ano, e da qual tem sido difícil afastar-me porque ao não querer magoar acabo por não ser firme o suficiente.
A verdade é que tinha algum receio de voltar a encontrar-me cara a cara com essa pessoa; não tinha receio de lhe cair nos braços, mas apenas de que o meu coração saltasse uma batida e que fosse inundada por recordações. Ao fim e ao cabo foi um ano, recheado de situaçãoes boas e outras muito complicadas.
Fiquei contente por ter enfrentado os meus fantasmas e por ter de uma forma algo fria constatado que nem o meu coração se descompassou nem vi nehum filme mental de todos aqueles momentos.
O Amor é uma coisa curiosa, semelhante a um vírus, afecta-nos suavemente ou então de tal forma que nos deita por terra, e podemos ter recaídas se não ficar bem curado, mas a verdade é que uma vez curado lhe estamos imune, pelo menos a esse vírus.
O que me leva á minha segunda divagação...
Fui recentemente infectada por uma nova estirpe desse vírus malvado, cujo hospedeiro era suposto estar aqui hoje comigo...
Se estivesse não teria tido oportunidade de enfrentar os meus fantasmas do passado mas também não estaria a achar que estou a viver na pele de uma das personagens daquele filme "He's not that into you".
Então disse-me o vento que tenho de clarificar esta questão o mais depressa possível porque eu não sou mulher de dúvidas nem de fugir e esconder a cabeça na areia.
Muito pelo contrário...
And if he's not really into me, it will hurt but it won't kill me. and eventually I will find someone that is (li isto há pouco no livro do filme, e mais umas quantas coisas que me puseram a pensar que se calhar o interesse não é muito...).
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