Incrível como já passaram dois meses.
Passaram dois meses daquela que tu disseste não ser apenas uma saída, ser algo especial.
Lembro-me de estar super nervosa (afinal nunca tinha estado numa recepçã oficial, muito menos dum país árabe).
Lembro-me de cumprimentar em fila; de me terem convidado a acompanhar-te numa próxima viagem para não ires sózinho.
Lembro-me das iguarias que experimentei, e de como andávamos pela sala num clima de total cumplicidade; em como me apresentás-te os teus colegas e o teu Director (estava também nervosa em relação a isso).
Lembro-me do que nos rimos da cena da despedida.
Voltámos juntos para a tua casa; no outro dia fui levar-te ao trabalho. A seguir foi o fim-de-semana que passámos juntos e depois o desparecimento total.
Há dois meses que não te vejo nem falo contigo.
Sinto falta das conversas que tinhamos.
Mas sempre que penso nisto tenho de me relembrar em como afinal tudo o que vivemos foi uma grande mentira. Ou melhor, eu vivi intensamente e tu mentiste o tempo todo.
Tu dizias muitas vezes que eu fazia muitos filmes na minha cabeça, quando às vezes te colocava uma ou outra questão (a tal intuição feminina); afinal o filme era bem mais elaborado do que aquele que eu alguma vez supús.
Tu sempre soubeste e sentis-te que eu te amava. Sabia-te bem. Como é que tratas com tanto desprezo alguém que só te deu amor?
Nunca me vais dizer porquê, pois não?
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