"Rompendo com a estagnação
É chegado o momento, Mafalda, de romper com a estagnação. O Ás de Espadas transborda como arcano de conselho para você, hoje, sugerindo que você corte implacavelmente todas as coisas, pensamentos, hábitos e pessoas que não lhe servem mais e que procure sustentar seus pensamentos e opiniões, mesmo que isso signifique desencadear antipatia nos outros. Este é um momento de renovação em sua vida, de ideias novas que fervilham e você poderá tomar as iniciativas que tirarão sua existência da rotina e do tédio. Prepare-se para uma nova e deliciosa aventura e não se preocupe tanto em ter uma “personalidade simpática” nesta fase de sua vida. Há momentos em que a atitude mais sedutora é aquela que não prima pela docilidade, mas que se compromete com a verdade. É quando sabemos que não estamos sendo simpáticos, mas estamos sendo honestos. Ainda que não agrademos, não há como negar o notável poder sedutor da pessoa que age com integridade – mesmo quando age de uma forma superficialmente antipática.
Conselho: Ser fiel à verdade gera antipatias, mas muitas vezes é fundamental!"
Pois é, a verdade é que ao longo destes meus 34 anos de vida nunca fui capaz de romper com nada, simplesmente por receio de que as pessoas deixassem de gostar de mim.
Nunca soube lidar muito bem com o facto de poderem não gostar de mim. Sempre tentei fazer tudo para agradar, e agora (bem não propriamente agora, acho que já cheguei a esta conclusão há coisa de ano e tal) chego à conclusão de que passei uns belos anos da minha vida a agradar aos outros e não a mim.
Este último ano e meio foi um período muito cheio de acontecimentos, mas ao olhar para trás chego à conclusão de que andei em círculos e não em frente. Vivi uma série de situações e emoções que nunca esquecerei, mas não consegui avançar.
Chega de andar em círculos. Mesmo que seja a passo de caracol tenho de recomeçar a andar em frente.
Hoje por acaso encontrei um caderninho meu onde e 2007 costumava escrever umas coisas e encontrei os objectivos a que me tinha proposto para 2008...
Não atingi nenhum, mas acho que verdadeiramente não me comprometi ou empenhei.
Continuei a cometer os mesmos erros do passado, a achar que um amor resolveria todas as minhas inseguranças e a minha falta de amor próprio; que reconstituiria a vida que idealizei na minha cabeça e que ficou interrompida e que finalmente seria feliz - Happy endidng como nos filmes côr-de-rosa.
Mas a verdade é que esse é um peso e uma responsabilidade muito grande para colocar sobre os ombros de alguém. Todos nós já temos uma história de vida, passado, problemas por resolver...
Todos temos as nossas fragilidades e os nossos medos.
Mas a verdade é que para ser fiél a mim mesma, á minha verdade, há situações com as quais não consigo viver, desculpa-me.
E já me estou a dispersar, como acontece frequentemente quando escrevo. Tenho que conseguir ter coragem para seguir em frente sem olhar para trás. as indefinições não são boas para ninguém. Tenho que olhar para mim e por mim.
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