3 de Espadas
Solidão não é falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer amor...
Isto é carência.
Solidão não é o sentimento que experimentamos na ausência dos entes queridos que não podem voltar...
Isto é saudade.
Solidão não é o retiro voluntário que nós impomos para realinhar os pensamentos...
Isto é equilíbrio.
Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que reavaliemos a nossa vida...
Isto é um princípio da natureza.
Solidão não é o vazio de pessoas ao nosso lado...
Isto é circunstancial.
Solidão é muito mais do que isto.
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma... (Chico Buarque de Holanda)
De nada adianta fingir que não existe momentos de desalento, de tristeza, de fragilidade, nem adianta fugir deles. A melhor maneira de nos libertarmos destes momentos é chorando. Às vezes é preciso esta libertação, estas catarses, estas lágrimas, para que consigamos esvaziar-nos. Estamos demasiado cheios de repressões, de códigos de boa conduta (alguns têm, outros nunca ouviram falar) que, muitas vezes, nos fazem mais mal do que bem. Sim, precisamos de regras – já assim é tão difícil convivermos imagine-se sem elas – mas precisamos também de ter bom senso, sensibilidade e inteligência para saber quando as devemos quebrar para nosso próprio bem, mas sem egoísmos. Devemos quebrar regras quando elas nos condicionam, inibem, castram.
Nos momentos de maior pressão, ou desafio, olhe para trás e reveja aquela terrível experiência que viveu e que ultrapassou. Foi grande, não foi? Foi audaz, verdade? Pois, e continua a ser! A única coisa que mudou é que agora é mais maduro e a maturidade é um óptimo parceiro de Jogo.
Tenha o seu luto, respeite e aceite o seu tempo de reestruturação mas depois volta à vida, sim? Precisamos de si.
Coincidência ou não, estou mesmo assim...
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