Quinta-feira, 28 de Fevereiro de 2008

Parêntesis...

Já passaram nove meses desde a separação, e regra geral até tem corrido bem.

A minha maior preocupação tem sido o bem estar do meu filho e confesso que tenho verdadeiro pânico de que ele possa ter um desenvolvimento emocional desequilibrado ou que sofra muito com a ausência do pai.

Mas até não...

Ele é um menino traquinas de 3 anos, perfeitamente integrado na escolinha, e que parece já ter interiorizado a nova realidade.

No entanto de vez em quando lá faz um ou outro comentário que deixa perceber que ainda não está completamente convencido..

Esta foi a última:

Estavamos a conversar e ele dizia que queria uma menina para namorar (só tem 3 anos - vejam bem isto), LOL .

Então eu perguntei (mesmo para ver o que ele dizia) se a mãe também podia ter um namorado, ao que ele respondeu: sim, o pai.

A isto eu respondi que a mãe e o pai são só amigos, e ele "mas também podem ser namorados".

Calei-me...

O que é que eu lhe posso dizer?!

Acho que o melhor mesmo é deixar correr o tempo e não dramatizar.

Ele vai crescer e a situação tornar-se-á mais... fácil ou difícil ?!

Veremos!

Agora o importante é viver um dia depois do outro.

sinto-me:
vivido por umdiadepoisdooutro às 09:45
link | diz lá... | favorito
4 comentários:
De justme_nina a 28 de Fevereiro de 2008 às 12:28
olá!

As crianças por vezes conseguem ser um bocadinho crueis... mesmo os de 3 aninhos. :)
Com o tempo ele vai-se habituar, certamente. Considero que o importante será vocês pais nunca o usarem como arma de arremesso.
As minhas primas são filhas de pais separados e a coisa tem sido muito complicada. 1º lugar apanhou-as na adolescencia e depois... foram usadas como arma de arremesso. Isto a juntar à falta de juizo propria da idade, mão tem sido fácil.

Mas o teu ainda é muito pequenino e certamente o vais educar MUITO BEM e com capacidades de compreensão. Vai ser um menino FELIZ!!!!

Jinhos e força!
De umdiadepoisdooutro a 28 de Fevereiro de 2008 às 14:47
Muito obrigado pela força.
Felizmente (por enquanto) isso não tem acontecido. Tanto eu como o pai tentamos manter uma "relação" cordial. O mais importante - acho eu - é não dramatizar, e como diz o título de um livro que vi divulgado no blog (As palavras que nunca te direi): "Os meus pais estão divorciados, mas não de mim".
Vamos levando um dia de cada vez.
De aLqUimISta a 29 de Março de 2008 às 14:59
"Ele há coisas a acabar
Mas há tantas a começar
Ficar atento
Saber usar
Saber dar tempo
Tempo que não há p’ra dar"
De umdiadepoisdooutro a 29 de Março de 2008 às 19:53
O Pêndulo - grande música.

Saber dar tempo é realmente muito importante, más ás vezes é difícil esperar que o tempo sare as feridas...
Obrigado pelo comentário.

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