Passo por aqui muito brevemente só para dizer que não voltei a ír de férias - infelizmente.
A verdade é que o trabalho tem sido muito absorvente e assim se prevê que continue, pelo que temo não ter muito tempo para aqui vir escrever.
No entanto, não fiquem muito contentes, lol, que decerto conseguirei dar uma escapadinha de quando em vez, que isto de escrever no blog é muito viciante.
Deixo aqui este poema de que gostei bastante:
"Esta manhã encontrei o teu nome nos meus sonhos
e o teu perfume a transpirar na minha pele. E o corpo
doeu-me onde antes os teus dedos foram aves
de verão e a tua boca deixou um rasto de canções.
No abrigo da noite, soubeste ser o vento na minha
camisola; e eu despi-a para ti, a dar-te um coração
que era o resto da vida - como um peixe respira
na rede mais exausta. Nem mesmo à despedida
foram os gestos contundentes: tudo o que vem de ti
é um poema. Contudo, ao acordar, a solidão sulcara
um vale nos cobertores e o meu corpo era de novo
um trilho abandonado na paisagem. Sentei-me na cama
e repeti devagar o teu nome, o nome dos meus sonhos,
mas as sílabas caíam no fim das palavras, a dor esgota
as forças, são frios os batentes nas portas da manhã."
Maria do Rosário Pedreira
Outras visões do mesmo Mundo
As Palavras que nunca te direi
Not everything is average Nowadays
Outras partes de mim
Delicious Death: Agatha Christie's work list
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