Um dia depois do outro

Ora aqui está um excelente programa!

Dançar, dançar, dançar...faz um bem enorme à alma.

3 de Espadas

Solidão não é falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer amor...
Isto é carência.
Solidão não é o sentimento que experimentamos na ausência dos entes queridos que não podem voltar...
Isto é saudade.
Solidão não é o retiro voluntário que nós impomos para realinhar os pensamentos...
Isto é equilíbrio.
Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que reavaliemos a nossa vida...
Isto é um princípio da natureza.
Solidão não é o vazio de pessoas ao nosso lado...
Isto é circunstancial.
Solidão é muito mais do que isto.
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma... (Chico Buarque de Holanda)

De nada adianta fingir que não existe momentos de desalento, de tristeza, de fragilidade, nem adianta fugir deles. A melhor maneira de nos libertarmos destes momentos é chorando. Às vezes é preciso esta libertação, estas catarses, estas lágrimas, para que consigamos esvaziar-nos. Estamos demasiado cheios de repressões, de códigos de boa conduta (alguns têm, outros nunca ouviram falar) que, muitas vezes, nos fazem mais mal do que bem. Sim, precisamos de regras – já assim é tão difícil convivermos imagine-se sem elas – mas precisamos também de ter bom senso, sensibilidade e inteligência para saber quando as devemos quebrar para nosso próprio bem, mas sem egoísmos. Devemos quebrar regras quando elas nos condicionam, inibem, castram.

Nos momentos de maior pressão, ou desafio, olhe para trás e reveja aquela terrível experiência que viveu e que ultrapassou. Foi grande, não foi? Foi audaz, verdade? Pois, e continua a ser! A única coisa que mudou é que agora é mais maduro e a maturidade é um óptimo parceiro de Jogo.
Tenha o seu luto, respeite e aceite o seu tempo de reestruturação mas depois volta à vida, sim? Precisamos de si.

Coincidência ou não, estou mesmo assim...

Lindíssima!

Boa semana!

Hoje é o teu 43º aniversário e eu quero dar-te os parabéns!

O tempo passa, e da raiva e mágoa inicial restou apenas a saudade e tristeza.

Saudade das conversas; dos passeios; de te ver cozinhar; de agarrar a tua mão...

Tristeza por não te ter conhecido antes (disséste-me isso um dia mas na altura não entendi completamente); tristeza por ter encontrado aquele que tinha todas as hipóteses de vir a ser o grande amor da minha vida, e não ter tido a oportunidade de o viver.

Mas a vida é mesmo assim, tudo é uma questão de timings...

Desejo-te tudo de bom: saúde, amor, trabalho.

Desejo-te um dia e uma vida muito feliz!

Recentemente ouvi umas músicas que já não ouvia há imensos anos.

Estou a falar de Nat King Cole.

Isto porque quando era adolescente tinha a colectânea deste cantor em duas cassetes. Fartava-me de ouvir quase sempre as mesmas músicas de tal forma que a fita acabou por se partir.

Acho que este meu descobrir do Nat King Cole teve que ver com uma novela da Globo que passava na altura e que se chamava (se não estou em erro) "Anos Dourados". Definitivamente sou uma romântica incurável...

Esta era a novela:

E esta é a música:

"When I give my heart it will be completely, or I'll never give my heart"...

Acho que gostaria de ter vivido nesta época...

Parece uma boa música para ouvir em viagem não acham?!

Esta vai comigo!

Este é o novo romance de um autor que já habituou os seus muitos leitores a aliar o prazer lúdico da leitura ao enriquecimento proporcionado pela relevância dos temas tratados e pela investigação rigorosa que os fundamenta. Depois de tratar a crise energética e os últimos avanços da ciência numa mistura extremamente hábil e subtil de ficção e realidade, José Rodrigues dos Santos traz-nos mais um tema escaldante da actualidade!"

O meu ritmo de leitura anda um pouco lento ultimamente. Comecei a ler este livro em Fevereiro e só o terminei ontem- o que me irritou deveras já que o livro é excelente e vi-me obrigada a pousá-lo tantas vezes, que por pouco não perdia o fio à meada.

Adorei!

Fala imenso sobre a civilização árabe, sobre o fundamentalismo islâmico; sobre outras formas de pensar, viver e sentir a vida.

Apresenta uma perspectiva diferente daquela que nós - ocidentais que só temos contacto com o Oriente através dos media - muitas vezes temos.

Por muito que não concordemos com uma opinião, ou forma de viver, não nos cabe julgar e no mínimo devemos estar informados antes de emitirmos uma opinião... Pelo menos esta é a minha!

Boas leituras!!!!

Recebi este video e resolvi colocá-lo aqui porque penso que tem uma mensagem forte e bonita.

Assim é a vida!

Não podemos deixar de voar... Temos sempre de andar em frente, cair levantar. Nunca desitir dos nossos sonhos e objectivos. Voltas atrás e começar de novo se preciso for.

Concordo com tudo isto, mas neste momento sinto-me como aquele pássaro que continua a atirar-se contra uma janela. Confuso porque não entende que obstáculo é aquele que não costumava estar ali; desorientado porque não sabe como o contornar.

Assim estou eu: perdida porque não sei quais são os meus sonhos e objectivos; desorientada porque não consigo descortinar que caminho seguir; triste porque o meu coração ainda não consiguiu cicatrizar as feridas.

Eu sei que tenho de continuar a voar, mas voar em círculos cansa.

Nunca gostei da ideia de andar ao sabor do vento; sempre achei que isso é apenas sobreviver e não viver, mas neste momento faltam-me as forças nas asas. Tenho de encontrar uma forma de as fortalecer para poder voltar aos céus...

"A vida não te tira coisas, liberta-te de coisas… alivia-te para que possas voar mais alto, para que alcances a plenitude. (Facundo Cabral)
Deixaremos de sofrer quando encararmos as perdas, por que todos passamos, com esta maturidade espiritual.

Tudo nasce, cresce e morre; é o ciclo natural da vida e uma das poucas verdades absolutas que está ao alcance da nossa mente. E quando aceitarmos este ciclo, quando conseguirmos compreender que nada é nosso, então, estaremos no Bom Caminho. É urgente esta aceitação para o nosso próprio bem. Por mais bela e preciosa que seja uma chávena, ela um dia vai partir-se! Não há nada a fazer em relação a esta realidade.
Como disse tão sabiamente Facundo Cabral, a vida não nos tira coisas porque elas não são nossas. Nada nos pertence! Tudo nos é emprestado e quando não fizerem mais sentido essas coisas na nossa vida, elas desaparecerão.

Esta semana espere libertações e como já vimos, vai precisar de usar a sua inteligência e maturidade para perceber que tudo acontece por uma razão e no momento certo. Nem mais nem menos.
Aceite e desfrute do novo ciclo de vida que se adivinha. Não tente controlar as circunstâncias… deixe-se levar. "