Passo apenas para desejar a todos uma boa semana.
Nos últimos tempos andei um pouco ausente devido a um trabalho de tradução que me fez ficar agarrada ao computador durante quase três meses non-stop, sem quase ter tempo para respirar muito menos vir escrever no blogue.
Finalmente terminei.
Sinto-me aliviada?!
Acho que me sinto mais numa situação de anti-climax. Estive tão cansada deste projecto; quiz tanto ver a luz ao fundo do túnel; poder ler um livro à noite, ou milhares de outras coisas que me passaram pela cabeça enquanto ficava até às tantas da madrugada de volta disto, que agora que terminou parece que fiquei meio perdida sem saber o que fazer.
A tal sensação de anti-climax...
Acho que é apenas o meu organismo a recuperar da injecção de adrelanina de que sofreu nas últimas semanas.
E, entretanto chegou a Primavera. Ufa, que já não era sem tempo.
Este Inverno arrastou-se de uma forma pesada e quase interminável. Eu que sempre elogiei (aos meus amigos Ingleses) os nossos dias de frio mas com sol, este ano "paguei pela boca" - qual Sol?
Felizmente já voltou a aparecer ainda que meio tímido, mas sempre é bem melhor que nada.
E com a Primavera, vêm as limpezas de Primavera - "Sping cleanings". Vou começar pela casa e terminar na minha alma. Vai ser uma limpeza!!! LOL!!
"Today is where you book begins, all the rest is still unwritten..."
Este é o título do filme que vi no passado sábado!
Já há algum tempo que não ria tanto com um filme, e confesso que talvez ainda tivesse rido mais não tivesse eu decidido ír à sessão da meia-noite, e estar praticamente a dormir em pé a fazer tempo para ír ver o dito cujo.
É claro que depois de te começado, lá abri a pestana e até me diverti.
O filme é de facto bastante engraçado, com cenas hilariantes, mas rir à gargalhada numa sala quase vazia não tem a mesma piada... Conseguia destinguir as minhas gargalhada, já que não éramos assim tantos, acho que me fez sentir um pouco "self conscious", como se estivesse com as minhas gargalhadas a perturbar o sono de alguém.
Cheguei à conclusão que já não tenho idade para estas incursões pelo cinema noite a dentro.
O que se passou foi que como ultimamente (já nem sei bem há quantos milhares de horas) passo os meu dias agarrada ao computador a fazer uma bendita de uma tradução, quando chega a minha quase única folga quinzenal, decidi que no sábado a partir da tarde tinha de fazer tudo o que tinha para fazer e também espairecer e divertir-me.
Conclusão da história, passei a tarde à procura de una artigos que tinha de comprar; de uma prenda de anos que não comprei, e só consegui ír ao cinema a essa hora, porque aqui a menina enfiou na cabeça que tinha que ír ver este fime. Então não estou encafuada entre quatro paredes cinco dias por semana, não sei quantas horas?! Tenho que me divertir!!!
Fiquei estafada! A diversão cansa, lol.
Bem, mas apesar de ter visto o filme a horas impróprias não afectou a minha percepção do mesmo e óbvio que tive que tirar as minhas elações (já cá faltavam).
É um filme levezinho e bem disposto que fala da necessidade que muito tempos de tentar recuperar o passado, ou então dar mais uma oportunidade. Tentar viver uma história que nunca ficou bem terminada.
Penso que no fundo todos necessitamos de "closure"; o tal ponto final. Para que não se pense mais em ses e talvez.
Por isso defendo que não devem ficar áreas cinzentas no final de uma relação.
Deverá ficar tudo preto no branco.
Pode até ser mais doloroso, mas é mais eficaz e a longo prazo demonstrar-se-á menos doloroso, porque não ficam incertezas, dúvidas, não ficamos a pensar no que teria acontecidose; em quais foram as motivações que levaram a, e enfim...
Defendo o corte limpo e preciso do bisturí em vez do esgaçar de um rasgão.
É como na depilação a cera, todas nós (principalmente as mulheres) sabemos que se puxarmos de uma vez doi muito mas a dor termina mais depressa que se formos puxando aos pouquinhos.
Assim é o terminar de uma relação. Nada como um corte definitivo, olhos nos olhos, sem margens para dúvidas.
Aconselho a quem pretender dar umas gargalhadas bem dadas!!
I can\'t believe it\'s over
I watched the whole thing fall
And I never saw the writing that was on the wall
If I\'d only knew
The days were slipping past
That the good things never last
That you were crying
Summer turned to winter
And the snow it turned to rain
And the rain turned into tears upon your face
I hardly recognize the girl you are today
And God I hope it\'s not too late
It\'s not too late
\'Cause you are not alone
I\'m always there with you
And we\'ll get lost together
Until the light comes pouring through
It\'s when you feel like you\'re done
And the darkness has won
Babe, you\'re not lost
When your world\'s crashing down
And you can\'t bear the cross
I said, babe, you\'re not lost
Life can show no mercy
It can tear your soul apart
It can make you feel like you\'ve gone crazy but you\'re not
Things have seemed to change
There\'s one thing that\'s still the same
In my heart you have remained
And we can fly fly fly away
\'Cause you are not alone
And I am there with you
And we\'ll get lost together
Until the light comes pouring through
It\'s when you feel like you\'re done
And the darkness has won
Babe, you\'re not lost
And the world\'s crashing down
And you can not bear the cross
I said, baby, you\'re not lost
I said, baby, you\'re not lost
I said, baby, you\'re not lost
I said, baby, you\'re not lost
Muitas vezes penso que os meus dias deveriam ter mais do que 24h...
As horas parece que voam; por muito que faça, fica sempre tanto por fazer.
Na maior parte das vezes penso que não sei gerir o meu tempo, que perco tempo com coisas inúteis; que me disperso; que não canalizo as minhas energias para as coisas que são verdadeiramente importantes...
Hoje sinto que gostaria que o dia de hoje acabasse depressa.
Que esta fase da minha vida acabasse depressa.
Mas depois, a vida é tão curta e o tempo passa realmente tão depressa, que estes estados de espírito acabam por ser uma perda de tempo precioso.
Felizmente, amanhã é um dia novo!!!
E lembrei-me também desta música que já não ouvia há algum tempo...
Realmente deixei de ouvir estas músicas, que adoro, porque me trazem recordações que magoam.
Esta foi de facto uma das músicas da minha adolescência, que ainda hoje continuo a adorar.
É bem verdade que existem sentimentos assim, que nos fazem mais mal que bem, que queremos arrancar de dentro de nós, mas que por outro lado sentimos que não conseguimos porque ao arrancá-los ficamos vazios por dentro.
Para mim esta música fala da paixão avassaladora que tem muito de atraente mas que no fim acaba por ser destrutiva.
Quer seja ou não assim, faz-me recordar uma fase muito boa da minha vida.
Outras visões do mesmo Mundo
As Palavras que nunca te direi
Not everything is average Nowadays
Outras partes de mim
Delicious Death: Agatha Christie's work list
The official Agatha Christie website
As minhas músicas
Natasha Bedingfileld - Soulmate
Avril Lavigne - When you're gone
Cindy Lauper - I drove all nigth
Tim e Mariza - Fado do encontro
Causas