Depois do sucesso de "O Diário da Tua Ausência", uma carta envolvente que ajuda a descobrir novos caminhos para o verdadeiro amor. «Quando amamos alguém, não perdemos só a cabeça, perdemos também o nosso coração. Ele salta para fora do peito e depois, quando volta, já não é o mesmo, é outro, com cicatrizes novas. Às vezes volta maior, se o amor foi feliz, outras, regressa feito numa bola de trapos, é preciso reconstruí-lo com paciência, dedicação e muito amor-próprio. E outras vezes não volta. Fica do outro lado da vida, na vida de quem não quis ficar ao nosso lado.»
Confesso que esta não é a minha autora favorita, mas o título atrai-me, é actual para mim...
Entretanto no sábado vi uma das sessões de autógrafos num dos programas de Jet set da Sic, e uma das entrevistadas dizia que esquecer um Amor não é fácil, mas que começa por apagarmos o número de telefone do nosso telemóvel.
Então estou no bom caminho.
Já não tenho números nem mensagens nem fotos.
Mas ainda não posso dizer que Hoje é o Dia em que te esqueci; talvez seja Amanhã.
Ontem ouvi esta banda no DI BOX em Arruda dos Vinhos onde vieram gravar um cd ao vivo.
Não conhecia mas fiquei agradavelmente surpreendida.
Acho que lhes vou prestar mais atenção daqui em diante.
www.myspace.com/casualattraction
Estamos em plena contagem decrescente.
Contagem decrescente para o Natal - falta um mês precisamente!
Contagem decrescente para a morte prematura desta empresa onde trabalho há dois anos...
Contagem decrescente para o meu último dia de trabalho aqui que será no dia 21 de Dezembro.
Contagem decrescente para o final de 2009.
Contagem decrescente para esta fase da minha vida.
Tantas alterações ao mesmo tempo só podem querer indicar isso mesmo.
Já aqui disse várias vezes (repetitiva) que a maior parte das vezes me sentia a sobreviver e não a Viver, e aqui falei das minha inúmeras tentativas de mudar e passar a ser mais como quero ser.
Tentativas talvez a 20%, porque na realidade nada mudou, eu não mudei. Acomodei-me. Porque dava muito trabalho e era muito doloroso, arrumar tudo o que estava desarrumado dentro de mim, de raiz.
Porque esse tem sido o grande problema que não me tem deixado crescer; de tanto "atamancar", nunca consegui construir nada de sólido. Sempre fui reconstruíndo pedaços quebrados, acrescentando aqui e ali, de forma que o resultado não foi muito sólido.
Também eu não construí a minha casa sobre a rocha (relembrando a minha última aula de catequese). Construí sobre as areias movediças da minha pouca auto-estima e da minha falta de amor próprio.
Veio uma rabanada de vento e levou tudo, e eu lá voltei a construir, cada vez tentando reforçar um pouco mais os alicerces, mas de forma errada, agarrando a minha construção nos outros e não tornando-me na rocha.
Nestes últimos dois anos e meio caí e levantei-me várias vezes, mas a mudança profunda que comecei a perceber ser necessária não a consegui fazer.
Talvez por cobardia, porque como doem os joelhos quando crescemos fisicamente, crescer interiormente faz doer a alma (palavras de uma sábia grande amiga).
E a verdade é que ninguém gosta de sofrer, então acho que me fui acomodando e evitando tomar esta ou aquela decisão, enfrentar este ou aquele problema.
CHEGA!!!
De uma certa forma agradeço que toda a estrutura ao meu redor tenha colapsado. Foi como se um terramoto tivesse de repente deitado abaixo tudo o que construí. Ficaram os escombros.
A limpeza é dolorosa. Faz doer a alma. Mas o que não nos mata, torna-nos mais fortes.
Tenho muito a agradecer. Tenho a minha família, tenho amigos, tenho saúde, dois braços duas pernas e inteligência para me por a caminho.
Já só faltam limpar os últimos obstáculos que dependem das tais contagens decrescentes, e depois a partir daí depende totalmente de mim.
O último mês foi um mês de intenso crescimento e muita dôr, mas neste momento e embora a dôr persista sinto que o meu coração começa a encontrar a paz que já não conhecia, e consigo enfrentar-me no espelho e começar a gostar do que ele reflecte mesmo tendo a noção perfeita de tudo aquilo que ainda preciso mudar.
Uma folha de papel vazio, que eu vou começar a preencher.
Finalmente consegui ver este filme.
Já aqui tinha falado nele, e já tinha intenção de o ver desde que tinha saído no cinema, mas escapou-me.
Pena, tivesse eu visto este filme quando tive intenção de o fazer, ou seja em Março deste ano (acho) e talvez os posts anteriores ( do último mês) não existissem.
E daí talvez sim.
Porque o que se passou na minha história não foi simplesmente uma incapacidade de ver os sinais e de os interpretar correctamente, como acontece à personagem Gigi no filme.
No meu caso, toda a história começou sob um falso pretexto.
Assim como há o pecado original, aqui houve a mentira original ou inicial.
"Sou livre e desimpedido".
E a partir daí foi todo um acumular de mentiras. Com pistas que queriam dizer que não estava nem aí, para depois passar para outras de que realmente estava interessado.
Ás tantas é bipolar.
Para ver, rever e aprender.
Existe muito mais que gostaria de aqui escrever sobre este assunto mas primeiro tenho que interiorizar.
Há uma frase que a personagem Gigi diz já no final do filme, a definição de happy ending...
E diz também, que se calhar o "Happy ending doesn't include a terrific guy, maybe its just you on your own, moving on and framing yourself for something better"
Há siituações na vida que se não fossem trágicas seriam cómicas e depois há também aquelas que roçam o improvável e o surreal e que só nos podemos mesmo rir de tamanha estranheza.
Acho que tem um nome, a condição em que as pessoas mentem de tal forma bem que elas próprias se convence de que estão a falar verdade, e chegam mesmo ao ponto de já não saber se estão a falar mentira ou não. Falta de escrúpulos?! Deve ser isso.
O último mês tem sido para mim como que um curso intensivo em adaptação.
Como reagir quando nos puxam o tapete debaixo dos pés, ou como diz um amigo meu, deram-te uma bofetada de um lado e ainda não te tinhas bem indireitado e já te estavam a dar outra do outro lado.
Mas como nunca é tarde demais para aprender, ainda bem que me increvi ainda que involuntáriamante neste curso, porque neste momento sinto-me verdadeiramente a mudar.
A deixar cair partes de mim que não interessavam a ver-me livre de situações indesejáveis e pessoas que não me serviam e sinto-me muita mais leve. Estou pronta para seguir em frente.
The truth will set you free - não há nada mais verdadeiro.
A verdade pode ser dura, afida como mil facas e causar muita dor, mas nem toda a gente tem a capacidade de lidar com a verdade.
Nem de ouvir as duras verdades olhos nos olhos, nem de falar verdade, nem de se comprometer com ela.
Pois eu orgulho-me de ter um grande compromisso interior com a verdade e a sinceridade.
As piores verdades de ouvir são aquelas sobre nós próprios, porque é muito fácil de dizer aos outros as verdades mas é muito doloroso ouvir certas verdades sobre nós próprios.
E eu passei o teste.
Felizmente tenho grandes amigos que por serem isso mesmo têm a coragem de me dizer tudo aquilo que eu não quero mas preciso ouvir.
Obrigado a todos por erem sido duros comigo.
E neste momento, sabendo a minha verdade, aquilo que tenho de mudar dentro de mim, e a verdade de toda a situação, sinto-me livre, leve.
Muitas vezes são mais importantes aquelas preces que não nos são atendidas que aquelas que são.
Porque muitas vezes queremos coisas que no fundo só nos vão fazer mal ou tornar muito infelizes.
E não obter esses desejos é o melhor que nos poderia acontecer.
E sempre que algo do gênero me acontece, lembro-me desta música.
Porque nada nesta vida acontece por acaso...
Porque achei que esta música era exactamente o ponto de exclamação que faltav no meu post de ontem.
Aqui fica...
Estou a começar a ficar um bocadinho farta de todas estas sequelas que a minha vida vai tendo.
Mas e claro que a culpa é minha exclusivamente que não ponho pontos finais nas situações a tempo.
Pois a ficha essa já tinha caído.
Até já estava a ficar tão contentinha porque até já não me conseguia lembrar dos contornos do teu rosto.
Então em vez de cair só a ficha lá caiu a Jukebox inteira.
Afinal a ausência e o desparecimento tinha um motivo bem real.
Tudo na vida tem um motivo, e este era casamento marcado para Dezembro - próximo mês entenda-se.
E eu descobri pela noiva, que lá do outro lado do Oceano me descobriu e resolveu talvez enviar-me um convite?!
Eu neste momento já só tenho vontade de rir, porque aquilo que eu pensava serem cenas rocambolescas de novelas de argumentos duvidosos, afinal acontecem na vida real.
Afinal existem mesmo pessoas completamente reles.
Ainda tento vender os direitos de autor à TVI e talvez faça uns trocos.
Ora vão lá ser felizes e deixem-me em paz.
Esqueçam que eu existo que eu farei o mesmo.
Costuma dizer-se que Ano Novo vida nova, mas eu digo neste momento e aqui juro perante todos os meus leitores que esta vossa amiga romântica, crédula, incapaz de magoar uma mosca acabou de ser morta e enterrada definitivamente.
E viva EU!
Ontem vi este flme no canal Hollywood.
Já o devo ter visto umas dezenas de vezes, mas veio mesmo a calhar.
Divertido, com uma série de resoluções de Ano Novo semelhantes às minhas, romântico q.b. e com final Feliz.
Há uma frase no trialer que gosto especialmente e que me tem vindo à mente on and off durante as últimas semanas: "When something seems almost too good to be true, its because it usually is" - i.e not true!
Eu sou muito mais o Mark - the mas who's so wrong that coul be rigth.
Lindissíma!!!
Outras visões do mesmo Mundo
As Palavras que nunca te direi
Not everything is average Nowadays
Outras partes de mim
Delicious Death: Agatha Christie's work list
The official Agatha Christie website
As minhas músicas
Natasha Bedingfileld - Soulmate
Avril Lavigne - When you're gone
Cindy Lauper - I drove all nigth
Tim e Mariza - Fado do encontro
Causas