E cá está ela, a chuvinha tão desejada por muitos e rejeitada por outros tantos...
E com ela veio a minha primeira grande "molha" deste inverno; é o que dá considerar o chapéu de chuva um acessório desnecessário num dia cinzento.
Pessoalmente prefiro dias de sol...
Como costumo dizer várias vezes, eu sou como as plantas - faço a fotossíntese - preciso do Sol para me iluminar a alma.
Mas também não desgosto de dias de chuva; de ficar enrolada no cobertor no sofá a ver um bom filme ou ler um bom livro. Perfeito, perfeito (como o anúcio da Super Bock) seria o mesmo programa tendo ao lado alguém com quem comentar o filme.
Mas, como neste momento apenas me tenho a mim, lá vou comentando com vocês o que me vai na alma e que preciso deitar cá para fora. è que às vezes já não me posso aturar de tanto que converso comigo própria.
Bom domingo de chuva.
Aqui fica uma música da qual me lembro nos dias de chuva...
Tão bom termos um ombro para nos podermos encostar...
E isso vale para tudo, amigos, amantes...
Porque é que será que quando estamos sozinhos existem certos dias que parece que ainda intensificam mais a nossa solidão?
Dias festivos que no fim de contas nada mais são que dias iguais aos outros...
Mas porque lhes foi atribuído o significado de dia disto ou daquilo, a mim recorda-me brutalmente de que hoje é o dia daquilo que eu não tenho e daquilo por que anseio... alguém que eu ame e me ame a mim.
Acho que sou mesmo uma romântica inveterada .
Para alguém que há bem pouco tempo saiu de uma relação longa podia ser quase normal que eu tivesse ficado céptica em relação ao amor...
Mas para mim não existe melhor estado de alma do que estar apaixonada.
A vida tem mais cor ; o coração bate mais depressa; tudo parece possível; o tempo pára.
Quem é que pode passar pela vida sem amar?
Mesmo que esse não seja o amor eterno, prefiro mil vezes amar e perder esse amor do que nunca ter amado.
Ontem foi uma das noites mais divertidas de que me lembro.
Por certo a mais divertida que tive nos últimos anos, e acho que isto já diz tudo.
Chorei de tanto rir, disse todas as parvoíces que me apeteceu, enfim fui eu própria e soube-me muito bem.
Sabe bem quando nos conseguimos libertar, e foi esse o sentimento que me acompanhou toda a noite - gargalhadas libertadoras.
Poder estar com amigos de longa data, reviver momentos passados, dizer o que nos vem à cabeça sem receios de más interpretações ou mágoas é com certeza uma bênção .
Fez-me relembrar aquela pessoa que eu fui e que guardo cá dentro e de quem gosto bastante mais do que da pessoa em que me tornei nestes últimos anos.
E como diz uma grande amiga: "tu és a pessoa mais importante da tua vida", e como tal decidi e está decidido que o "eu" destes últimos anos vai ser enterrado e esquecido e toca a desenterrar e desempoeirar o outro "eu" que anda cá dentro atrofiado.
Libertação.
E viva EU!
Engraçado como de repente certas coisas fazem click ao fim de tanto tempo...
Foi o que aconteceu hoje comigo quando ouvi (talvez pela centésima vez) a música "Soulmate " da Natasha Bedingfield .
Acho que só naquele preciso momento prestei atenção à letra. Até aí tinha gostado da música mas não tinha interiorizado a mensagem.
Acho que todos procuramos a nossa alma gémea , como diz o refrão:
Who doesn't long for someone to hold
who knows how to love you , without being told
somebody tell me why I'm on my own
If there's a soulmate for everyone "
Realmente acho que este refrão resume tudo.
Alguém a quem abraçar
Alguém que me saiba amar sem ter que perguntar como
Alguém que me ame pela pessoa que sou e não por quem gostaria que eu fosse
Que conheça todos os meus defeitos e os aceite, porque ninguém é perfeito e no ser humano os defeitos são sempre mais pesados que as qualidades
Esta é a minha definição de alma gémea - compatibilidade e aceitação e não igualdade.
Realmente, existem muitas coisas inesperadas nesta vida e de facto reencontrar uma amiga de escola ao fim de 17 anos faz parte desse rol de eventos.
Mais inesperado ainda é verificar que o tempo que passou de alguma forma aprofundou uma amizade que de adolescente passou a adulta.
Como diz a minha amiga, é sinal que era uma amizade verdadeira.
E eu concordo.
Estes são realmente os grandes dons da vida, as pessoas que nos dão a honra de fazer parte dela.
Eu sei que tu dizes que a amizade não se agradece, mas mesmo assim quero agradecer-te por teres regressado à minha vida.
Beijinhos.
Ora cá estou eu novamente, depois do meu tão ansiado fim-de-semana prolongado.
Realmente dois dias no Algarve tiveram o condão de me recarregar as baterias.
Acho que todas as pessoas voltaram com mais energia, porque o primeiro dia de trabalho desta semana só com três dias, valeu pelos outros dois dias de descanso...
Ufa!
Ora pois é, chegou o Carnaval e com ele, felizmente, um fim-de-semana de quatro dias.
Hoje à tarde, e correndo tudo bem vou rumar ao Algarve, para dois dias de relax total, caminhadas na praia ao som do MP3 e longas estadias na esplanada na companhia do meu livro do momento e de duas amigas.
Confesso que sinto alguns remorsos por ter pedido aos meus pais que me tomassem conta do pequeno durante estes dois dias...
Eu bem quero ser uma mulher emancipada, mas ainda me prendem muitas amarras...
São só duas noites (isto sou eu a tentar convencer-me), e ele adora estar com os avós (mais um argumento), e eu preciso mesmo de espairecer (acho que este acabou por ser o argumento que me venceu, porque convencida não estou muito...)
Como eu sou complicada!
Dois dias para mim, dois para passar com o filhote, acho que a divisão até está justa, que acham?
Depois conto como correu a minha escapadela.
Bom Carnaval!
Outras visões do mesmo Mundo
As Palavras que nunca te direi
Not everything is average Nowadays
Outras partes de mim
Delicious Death: Agatha Christie's work list
The official Agatha Christie website
As minhas músicas
Natasha Bedingfileld - Soulmate
Avril Lavigne - When you're gone
Cindy Lauper - I drove all nigth
Tim e Mariza - Fado do encontro
Causas